terça-feira, 2 de outubro de 2018

Ideologia de Gênero, o que diria Sócrates a esse respeito?

O que é ideologia?
Um conjunto de crenças, modelos de pensamento, expectativas, valores, comportamento social, que, em conjunto, levam a atitudes e visões de mundo. Nosso modo de ver é sempre embalado por conceitos e noções. Estes podem assumir aspectos pessoais e sociais, que foram aprendidos, inculcados, e, principalmente, que não passam pela razão pensante, como diria Kant. Vale tudo para defender uma ideologia, e hoje se assiste a diversos combates ideológicos nos terrenos da religião, da política, da moralidade e dos costumes. E por incrível que pareça, a ideologia chegou ao território da sexualidade.
O que é gênero?
Em princípio, masculino e feminino. Na prática atualmente, uma diversidade de preferências e comportamentos.
E surgem questões como:
A sexualidade é política ou pessoal? É psicofísica ou genética? É anatômica ou mental?
Em torno a essas questões se debatem profissionais das mais diferentes áreas, desde a educacional até a religiosa, das bandeiras políticas e/ou partidárias, até organizações não governamentais. 

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Mas, o que tem Sócrates a ver com essa discussão?
O objetivo é mostrar o valor da história, da educação, e por que não, da filosofia. O contraste entre duas culturas inteiramente diferentes sugere que podemos mudar para melhor.
Enquanto nós, modernos, apontamos na direção da sexualidade, Sócrates e os antigos permaneciam no terreno dos prazeres do sexo que não eram nem pecado nem analisados, nem precisavam de psicólogos ou especialistas em sexualidade, nem poderiam ser reduzidos a complexos freudianos, nem ao liberou geral da proposta de Reich e Marcuse que inspirou a geração hippie.
Sócrates e os homens adultos amavam os efebos, com respeito e, como ocorre com todos os outros prazeres não eram julgados moralmente, não entravam no jogo permitido/proibido, nem precisavam do olhar diagnóstico médico/psicológico. Os prazeres deveriam ser modulados, quer dizer, encontrar a justa medida, nem desperdício e nem restrição.
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Viver sua vida, fazer suas escolhas, seguir o mais satisfatório prazer sem colocá-lo no divã, nem no confessionário, nem na boca acusatória do pastor, nem nas intransigências dos que defendem a ideologia de gênero.
Afinal, é ridícula a dúvida sobre qual plaquinha colocar na porta dos banheiros...

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