quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Aristóteles e os valores morais

Para Aristóteles é preciso educar a criança criando hábitos, desde cedo. A vida feliz é a vida conforme à virtude. A virtude depende da prática de valores morais. Ninguém nasce virtuoso. Só nos tornamos justos praticando atos justos, só somos bons, praticando bons atos. A virtude é cultivada pela educação, pois ela é uma disposição de caráter que torna alguém bom e o faz agir bem.
Os principais valores morais têm a ver com a moderação, pois tanto o excesso como a falta são prejudiciais. Para aplicar as virtudes é necessária uma sabedoria prática, quer dizer, um discernimento da razão voltada para a vida, para as decisões do dia a dia.
A coragem é o meio termo entre o medo e a falta de confiança; o justo orgulho é o meio termo entre a vaidade oca e a humildade servil; a calma é o meio termo entre a raiva e a inércia; a verdade é o meio termo entre o exibicionismo e a falsa modéstia; a amabilidade é o meio termo entre aquele que briga a toa e o que vive elogiando ("puxa saco"). Enfim, a prática do justo meio, da moderação, é fundamental.
É preciso mostrar isso à criança com exemplos, com histórias, sem forçar, mas sempre incentivando.

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