Um aluno me perguntou há algumas semanas atrás o que é niilismo. O termo vem no latim "nihil", que significa "nada". O niilista não é um pessimista.
O pessimista é um derrotista, nada presta, tudo é cinza, o futuro é negro, ele próprio é um impotente.
Já o niilista, pelo contrário, sabe reconhecer que há limite, que há sofrimento, morte; para ele não faz sentido procurar uma ordem universal que justifique a existência de todas as coisas.
Mas isso não o torna fraco, isso o fortalece e o encoraja, o torna senhor de si, pois ele não precisa se curvar para nada, ele é um espírito livre, não precisa de mitos, de fantasias, de ideologias. Como tudo é invenção humana, como em tudo há a marca do homem, em tudo há essa limitação intransponível, a de que podemos muito pouco.
Assim, o niilista não é impotente justamente porque vê a partir de uma perspectiva, a do alto, a da montanha, a nossa insignificância.
Oi profa. Inês,
ResponderExcluira leitura de seu blog é para mim leitura obrigatória. Sempre venho aqui e estou divulgando-o aos amigo/as.
Estou no Acre começando a desfrutar de minhas férias para reininciar em 2010 uma nova etapa.
Desejo um feliz natal a você e família e boas festas de fim de ano!!!
Um grande abraço!
Niilismo (do latim "nihil", que significa "nada")
ResponderExcluirDesigna a convicção de que a existência e a vida não têm sentido ou finalidade. O niilista nega que haja princípios morais aceitáveis. Associa-se o termo a uma concepção radicalmente pessimista que considera a vida um erro e propõe a negação da vontade de viver. A noção de niilismo desempenha um papel importante na filosofia de NIETZSCHE. O problema central do seu pensamento é como ultrapassar o niilismo. Considera-o uma interpretação da existência que negou os valores autênticos e a vontade de viver esta vida por si mesma. Tal interpretação começou, segundo Nietzsche, com PLATÃO e SÓCRATES e foi popularizada e reforçada pelo Cristianismo. A célebre declaração "Deus morreu" é a consequência lógica do desenvolvimento da metafísica e da moral ocidentais que tornaram Deus indigno de crença. A morte de Deus torna claro para quem a sabe interpretar que os valores tradicionais nada valiam e exige a criação de valores que consagrem o que em seu nome se negou: esta vida e este mundo.
Acho que sou meio niilista e nem sabia rsrsrs
ResponderExcluir